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O que é a morte eterna


Um espírito (como uma alma) é indestrutível, não sofre rupturas, não sofre desgastes, não pode ser dividido. O espírito não pode morrer. Continua existindo independentemente dos pecados que cometa, e, por mais que queira morrer, a vida permanecerá com ele. Porém, o que queremos dizer com "pecado mortal", "morte eterna" e outras expressões similares é que a vida sobrenatural de uma alma ou espírito pode, sim, morrer. O pecado mortal acaba com a vida sobrenatural. O espírito segue existindo, mas com uma vida meramente natural. A vontade e a inteligência com todas as suas potências seguem operando. Mas não há mais a vida da graça. O espírito, enquanto estiver sem a graça, estará como um cadáver. Essa expressão pode parecer hiperbólica, mas é exata. O espírito que peca mortalmente é como um cadáver inanimado, inanimado pela graça santificante. Desde esse momento, só vive para a natureza e por sua natureza. Seu espírito está desprovido de sobrenatureza.

Desde o momento em que a graça deixa de vivificar um espírito, como o que sucede com um corpo que já não está vivificado por uma alma, começa a corrupção. Assim como um corpo começa a transformar-se em corrupção, assim o espírito começa a corromper-se, à medida que sua vontade vai cedendo.

São muitos os homens que vivem só para a natureza de seu ser, esquecendo-se completamente a sobrenatureza que Deus lhes daria de bom grado. O nível de corrupção varia muito segundo a pessoa. Mas se pudéssemos nos aproximar de alguns desses espíritos, veríamos que são verdadeiros cadáveres, que expelem um mau cheiro com aqueles em avançado estado de decomposição.

Pe José Fortea, Svmma Daemoniaca, Questão 27, p.48.
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